sexta-feira, novembro 16, 2007

A casa não estava madura

Num pense besteira, menina,
Que o vento ouve e espalha, sem querer.
Falando de augúrio, nada de bom momento.
O otimismo persiste. Talvez alguém tenha errado no tempo.
Pra mais uma vez sair e tomar um banho.
De toda aquela poeira apenas um cisquinho caiu no meu olho. É muita sorte.
Sentei no banco quente da tarde, muito vento sem chuva. Ai, minha bunda! Levantei. Com sede, apenas baba de pombo ao redor. Bebi um pouco da sede e corri ligeiro pra casa.
A casa não estava madura, tive de esperar.

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